A eleição ocorreu na
Assembleia-Geral desta organização que decorre em Genebra entre 19 e 23 de
outubro. A parlamentar é desde 2024 Presidente da Delegação Parlamentar
Portuguesa da União Interparlamentar, uma organização global de 183 parlamentos
nacionais fundada em 1889 para promover a paz, a democracia e a cooperação
multilateral.
A UIP atua como “um fórum de
diálogo entre parlamentares de todo o mundo, trabalhando em questões como
direitos humanos, igualdade de género, desenvolvimento sustentável e a
integração de uma dimensão parlamentar na governação global”, e tem sede em
Genebra, na Suíça.
A Comissão Permanente sobre os
Assuntos das Nações Unidas é uma das quatro Comissões da UIP, que inclui mais
três Comissões Permanentes: Comissão sobre Política e Segurança Internacional,
Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável e Comissão para a Democracia e
Direitos Humanos. Integra também um Fórum das Mulheres Parlamentares e um Fórum
dos Jovens Parlamentares. Estas Comissões e Fóruns reúnem semestralmente e
ocasionalmente alguns eventos envolvem apenas uma delas, como a Audição Anual
no seio das Nações Unidas e a Reunião Mundial de Mulheres Parlamentares.
Com esta eleição, a parlamentar
portuguesa passará a integrar o núcleo de 18 parlamentares que constituem a
Mesa da Comissão Permanente dos Assuntos das Nações Unidas, que “desde 2007
procura estreitar relações e promover a cooperação entre os Parlamentos e as
Nações Unidas e garantir que os países honrem os seus compromissos
internacionais”, destacou o Chega de Vila Real.
Aos 18 membros da Mesa da
Comissão compete “monitorizar e reportar
o envolvimento dos Parlamentos nas atividades da ONU em áreas como
desenvolvimento sustentável, consolidação da paz, orçamentos e reformas da ONU
e direitos humanos, tendo também a incumbência de realizar inquéritos e missões
de campo para avaliar a eficácia da assistência e colaboração entre os
Parlamentos e a ONU nos seus esforços de consolidação da paz e reconciliação”.
A este núcleo de 18 parlamentares de vários países compete orientar o trabalho
da Comissão Permanente, aprovar a agenda de cada sessão e propor um programa de
trabalho a desenvolver no âmbito da Comissão.
Manuela Tender afirma sentir-se
honrada com a eleição e propõe “desempenhar
as funções com responsabilidade e sentido de missão, no respeito pelos
princípios da Constituição da República Portuguesa, da UIP e das Nações Unidas”,
assume numa nota enviada pelo Partido.
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